Laboratório e Coletas

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Laboratório Clínico

Laboratório Clínico

Benefícios

O Diagclinvet  tem por finalidade atuar nas mais diferentes áreas de diagnóstico laboratorial, através da análise de fluídos corpóreos, sangue, secreções, materiais orgânicos e tecidos. Buscamos obter sempre a maior quantidade de informações para atingir um diagnóstico correto e seguro das principais enfermidades dos animais domésticos ou de produção, além de oferecermos perfis de saúde dos mesmos, muito importante na medicina preventiva.

O Diagclinvet   utiliza o máximo de automação em sua linha de análises, visando a menor interferência do fator humano nos processos diagnósticos.

O Diagclinvet   oferece serviços diversificados e atualizados nas áreas de Análise Citológica, Hematologia, Urinálise, Bioquímica Clínica, Endocrinologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia, Histopatologia, Necropsia, Toxicologia, Análise de Micotoxinas, entre outros.

Agendamento de Buscas

O Laboratorio Diagclinvet tem ao seu dispor o serviço de Motoboy, que agiliza o recolhimento e liberação de resultados. O atendimento é diferenciado e personalizado no qual o pessoal é treinado para Retirada, verificação do material biológico A ser enviado

Resultados

Os resultados são transmitidos por nossos médicos veterinários ao solicitante por, telefone  E-mail ou Internet. Os resultados não são passados ou comentados com os proprietários dos animais.

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Colheita de Citologia

Colheita de Citologia

O exame citológico é uma excelente ferramenta para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico e no prognóstico. O exame citológico apresenta como característica principal a rapidez no diagnóstico quando comparado ao exame histopatológico; necessitada de pequena quantidade de material. A sua maior limitação é que muitas vezes o exame citológico deve ser confirmado através de um exame histopatológico por não proporcionar a visualização da arquitetura do tecido alterado, como ocorre no histopatológico. É indicada para diferenciar processos inflamatórios agudos ou crônicos e neoplásicos benignos e malignos.

Podemos dividir em 3 formas de obtenção do material:

Citologia Esfoliativa 
Remove-se as células mais superficiais da lesão através de esfoliação (raspagem), sendo indicada na avaliação de epitélios, para caracterizar exsudatos ou para visualização de agentes infecciosos e parasitários. Esta técnica é usada, por exemplo, na determinação da fase do ciclo estral de cadelas, de processos inflamatórios uterinos, habronemoses, lesões cutâneas em geral, otites, etc.

Citologia por Decalque (imprint ou claps) 
Colhe-se fragmento de 1-2 cm do órgão ou nódulo a ser examinado, tira-se o excesso de sangue com um papel toalha e faz a impressão em uma lâmina limpa. É uma técnica muito utilizada em sala de necropsia para confirmação diagnóstica de suspeitas levantadas a macroscopia, com resposta rápida. Também utilizada para de lesões cutâneas, pressionando-se a lâmina contra a lesão. Deixa-se secar e fixa-se para enviar ao laboratório.

Citologia por Esmagamento (squash) 
Esta técnica consiste em colocar uma lâmina sobre a outra (contendo um fragmento de 2 mm do material a ser examinado), comprimindo-as e espalhando o material.

Citologia Aspirativa por Agulha Fina ou Punção Aspirativa 
Usada para massas e órgãos superficiais como massas expansivas, linfonodos, próstata, tireóide. Usar seringa de 5, 10 ou 20 ml com agulha de diâmetro. Aspirar material representativo, colocar na lâmina e deslizar sobre outra. Fixar as 2 lâminas ao ar ou em álcool por 20 a 30 minutos e enviar ao laboratório em frasco porta-lâminas com histórico detalhado, técnica de colheita e de fixação.

Colheita de fluídos sinovial, peritonial, pleural e líquor
Colher o fluído com uma seringa plástica e passar cerca de 2 ml para o frasco de tampa vermelha e cerca de 2ml em frasco de tampa roxa. Manter em geladeira (2-8°C). Realizar também um esfregaço fino (interrompido, sem cauda) e secá-lo ao ar, colocá-lo em porta lâmina e manter à temperatura ambiente.

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Colheita de Material para Bacteriologia

Colheita de Material para Bacteriologia

O exame bacteriológico pode ser realizado nos mais diversos materiais. Deve-se colher a amostra diretamente da lesão.

– Lesões profundas: realizar rigorosa antissepsia da região externa e puncionar com seringa e agulha.

– Fístulas e abscessos abertos: realizar rigorosa antissepsia da região externa e espremer o material da profundidade, colhendo a secreção com “swab” ou seringa.

– Ouvidos, Vagina: realizar rigorosa antissepsia da região externa e colher com “swab”. Figura 1

– Sangue: Realizar tricotomia, antissepsia de pele, deixar secar. Se a coleta não for feita a vácuo proceder à desinfecção da tampa do frasco antes da inoculação de pelo menos 5 ml de sangue. Informar ao laboratório a suspeita diagnóstica. Os frascos para hemocultura devem ser solicitados ao laboratório antes da coleta.

– Urina: Para se fazer análise bacteriologia é importante que não haja nenhuma contaminação da amostra. Nunca colher com swab, pois inviabiliza a contagem de colônias.

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Colheita de Fezes

Colheita de Fezes

s amostras de fezes devem ser colhidas a fresco e não expostas ao sol, pois os parasitos são frágeis e podem desaparecer prejudicando os resultados. É importante ser enviadas ao laboratório, em recipientes apropriados, no mínimo 3 amostras de fezes de cada animal colhidas em dias alternados, pois os parasitos são eliminados de forma intermitente nas fezes.

– Pequenos animais: coletar fezes imediatamente após a defecação, preferencialmente a porção que não entrou em contato com o solo, e em quantidade suficiente (10 a 20g).

– Grandes animais: coletar diretamente do reto. Em caso de rebanho pode-se fazer o O.P.G (ovos por gramas de fezes) que é um exame apenas quantitativo. Neste caso, deve-se colher uma pequena amostra de alguns animais do mesmo lote e envia-las para o exame. Refrigerar imediatamente (2-8°C). Nunca congelar amostras de fezes.

Porque é Importante realizar exame de fezes?

O exame parasitológico de fezes (EPF) deve ser realizado quando os animais apresentarem palidez nas gengivas; anemia; diarréia com aspecto sangrento, escuro ou pegajoso; fraqueza, perda de peso e morte súbita nos filhotes; prurido (coceira) perianal. A importância do exame está em identificar precocemente o tipo de parasito que está acometendo o animal e realizar um tratamento eficiente.

 

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Porque é importante realizar exame de pele e pêlos ?

Porque é importante realizar exame de pele e pêlos ?

O exame parasitológico de pele e pelos (EPP) é realizado para verificar a presença de ácaros e fungos. Este exame é de extrema importância, pois além de acometer os animais provocando lesões ainda pode ser transmitido ao homem. Também é realizada a cultura do pelo para determinar o patógeno responsável pelo dano facilitando o tratamento.

 

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Colheita de urina

Colheita de urina

A colheita da urina pode ser realizada por:

– Micção espontânea

– Massagem da bexiga para induzir a micção

– Cateterismo: Catéter estéril, lubrificado com antibióticos

– Punção direta da bexiga: cada vez mais utilizada. Fazer tricotomia, apalpar a região, introduzir uma agulha de fino calibre (25 x 7) seringa 20 ml.

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– É importante após o procedimento de colheita armazenar em um recipiente apropriado e manter refrigerado até o momento da análise (2°-8°C).
– A coleta para realização do sedimento urinário não necessita de assepsia total, podendo ser recolhida do local onde o animal urinou com a ajuda de uma seringa sem agulha e em seguida deve ser transferida para o frasco adequado, limpo e seco.
– Na colheita de cálculos urinários, estes devem ser mantidos em temperatura ambiente, não sendo necessário uso de conservantes.

Porque é importante realizar exame de urina?

O exame qualitativo de urina (E.Q.U) é importante para verificar os sinais clínicos de doença renal ou dos órgãos urinários, para exames de triagem em internamentos e pré-cirúrgicos e interesse em complementar o diagnóstico, acompanhando o quadro clínico. Deve ser solicitado esse exame, além das situações citadas, quando o animal apresentar dor ao urinar, freqüentes micções e aumento no volume de urina.

Colheita de pele e pelos

Raspar no limite da região afetada utilizando bisturi
– Raspado profundo até sangrar quando a suspeita for de ácaros
– Raspar em áreas diferentes da pele
– Para micoses arrancar o pêlo e não cortar
– O material do raspado para pesquisa de ectoparasito pode ser colocado em frasco ou envelope limpo e seco

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Passos básicos para confecção de um esfregaço e sanguíneo

Passos básicos para confecção de um esfregaço e sanguíneo

O esfregaço sanguíneo é amplamente utilizado para pesquisa de hemoparasitos, tais como: Anaplasmose, Babesiose, Filariose, Erliquiose ente outros. Também é importante para verificar as características morfológicas dos eritrócitos, contagem diferencial de leucócitos e de contagem de plaquetas por campo.

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Para a realização deste exame é necessário colher sangue e seguir os seguintes passos:

– Manter a lâmina horizontalmente entre o polegar e o indicador
– Colocar uma pequena gota de sangue na extremidade da lâmina
– Com uma segunda lâmina (extensora) colocar o seu rebordo livre contra a superfície da primeira, em frente à gota de sangue, formando um ângulo de 45º
– Realizar um movimento para trás de modo que entre em contato com a gota de sangue, pressionando-a até que a gota se espalhe por toda a borda da lâmina
– Impelir a lâmina, guardando sempre o mesmo ângulo, em um só movimento, firme e uniforme, sem separar uma lâmina da outra. Forma-se então uma delgada camada de sangue
– Secar rapidamente ao ar, e enviar em porta-lâminas fornecidos pelo Laboratorio

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OSERVAÇÕES:

– É conveniente fazer, pelo menos, três esfregaços
– O esfregaço deve ser feito com sangue recém colhido sem anticoagulante.
– A lâmina tem que estar limpa e desengordurada
– A gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior for a gota, mais espesso será o esfregaço, dificultando a análise
– A distensão deve ser feita rapidamente, antes que comece a coagulação
– O esfregaço não deve cobrir toda a lâmina, devendo apresentar cauda ou franja
– O aspecto da distensão deve ser liso e nivelado, sem ondulações, poros ou saliências.
– A identificação pode ser feita diretamente na lâmina a lápis ou em etiquetas de papel.
– Os esfregaços não devem ser deixados expostos sem proteção, evitando o contato dos mesmos com poeira, insetos e impressões digitais.

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Exames realizados em sangue com anticoagulante:

Exames realizados em sangue com anticoagulante:

Amostras com anticoagulantes são indicadas para hemograma completo (contagem global de hemácias, leucócitos, plaquetas, determinação do hematócrito, VCM; HCM; CHCM, e dosagem de hemoglobina), dosagem de pH e de metabólitos sangüíneos (glicose, ácido láctico, amônia), presença quantitativa de algum metal (chumbo, zinco, manganês, molibdênio e cádmio), pesquisa de células LE, dosagem de hemoglobina glicosilada para controle do diabetes, etc.

Tipos de anticoagulantes

Dependendo do tipo do exame que se deseja realizar é necessário que o sangue seja acondicionado em tubos com diferentes anticoagulantes.

EDTA (tampa Roxa)

Comercializado em forma de sal di-potássio, di-sódico e tri-potássico sendo os dois últimos os mais utilizados. É o anticoagulante de eleição para hematologia. A coagulação se evita pela eliminação do cálcio do sangue. Podem ser feitas contagens de 24 a 36 horas após a coleta, se a amostra estiver mantida em uma temperatura de refrigeração de 4º C. Nunca deve ser congelado e nem sofrer temperaturas superiores a 37º C, nestes casos a amostra é totalmente inviável.
Um tempo excessivo da amostra com anticoagulante leva a vacuolização dos monócitos, seguido do inchamento dos linfócitos, presença de vacúolos nos neutrófilos podendo ser facilmente confundidos com inclusões tóxicas. Pode ocorrer ainda a destruição das hemácias

HEPARINA (Tampa Verde)

É um anticoagulante natural. É usada uma concentração de 0,2 ml de heparina saturada por cada ml de sangue. É o anticoagulante de eleição para a dosagem de chumbo.

CITRATO (tampa azul)

É o anticoagulante ideal para estudos de coagulação. Utiliza-se a concentração de uma parte de citrato de sódio para 9 partes de sangue total. É imprescindível manter a relação anticoagulante/sangue para realizar as provas de coagulação. Os valores obtidos sem esta relação não têm nenhum valor diagnóstico. Este anticoagulante atua quebrando o cálcio, formando um complexo com o mesmo e impedindo o processo de coagulação.

FLUORETO (tampa preta)

Recomendado especificamente para a dosagem de glicose, pois inibe o processo de glicólise, que ocorre nas hemácias, mantendo os níveis in vitro deste metabólito por mais tempo. A dosagem deverá ser feita em até 6 horas após a coleta, pois o processo de glicólise continua, mesmo com a presença de fluoreto de sódio que apenas retarda este processo.

Atenção

– Deve-se sempre conservar a proporção entre o sangue e o anticoagulante, pois o excesso ou a falta de anticoagulante leva a resultados alterados.
– O sangue a ser transferido para o tubo com anticoagulante nunca deverá conter coágulos.

Não deve ser utilizado material reciclado. Os produtos utilizados para limpeza podem levar a uma destruição generalizada das hemácias e degeneração de todas as formas sanguíneas. Todas as amostras obtidas sob estas condições deveriam ser descartadas já que se perde confiabilidade diagnóstica, tempo e dinheiro.

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Exames realizados em sangue sem anticoagulante (tampa vermelha):

Exames realizados em sangue sem anticoagulante (tampa vermelha):

O soro é a porção do sangue após a separação do coágulo. É indicado para exames bioquímicos, sorológicos e hormonais. Depois de colhido, o material deve ser mantido em geladeira até sua manipulação (2º – 8ºC).

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Porque é importante realizar exame de sangue?

Porque é importante realizar exame de sangue?

As células do sangue são de fácil obtenção em geral e seu estudo é de grande utilidade diagnóstica em processos patológicos. Por essa razão este exame é uma das análises mais solicitadas pelo clínico

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Em Medicina Veterinária os estudos hematológicos têm como finalidade:

– confirmar a presença ou ausência de anormalidades sangüíneas
– delimitar a extensão e o local do processo
– estabelecer as causas de uma alteração sangüínea
– servir de guia no prognóstico de casos clínicos

Para realizar uma correta análise hematológica, o sangue tem que seguir conservando suas características físico-químicas, para que não existam alterações ou artefatos na amostra extraída que possam levar a resultados errôneos. Por isso existem produtos químicos denominados anticoagulantes, que mantém o sangue coletado em seu estado líquido.

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